Perguntas frequentes sobre o uso medicinal da cannabis

A regulamentação do mercado de cannabis é prioritariamente realizada através de Resoluções da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que é uma agência reguladora, vinculada ao Ministério da Saúde. As principais resoluções são:
Resolução RDC n° 17, de 06 de maio de 2015;
Resolução – RDC nº 327, de 9 de dezembro de 2019;
Resolução RDC nº 335, de 24 de janeiro de 2020.

http://portal.anvisa.gov.br/

O óleo de CBD atua em um sistema corporal conhecido como endocanabinoide. Este sistema é responsável pela manutenção de várias funções orgânicas, como o sono, a imunidade, o controle da dor, o apetite, a função motora e a memória (cognição). Diversos estudos demonstram que este sistema apresenta o funcionamento prejudicado nas doenças neurológicas e psiquiátricas.

Diversos estudos científicos demonstram que o CBD ou o CDB + THC podem ser utilizados para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas. Nos EUA alguns tipos canabinoides estão aprovados pelas agências regulatórias para o tratamento de determinados sintomas da esclerose múltipla, das náuseas associadas a quimioterapia e de algumas formas de epilepsias. Seu médico pode considerar o tratamento com CBD ou CDB + THC em outras indicações médicas.

Os estudos apontam que o óleo de CBD é considerado seguro, mas não é isento de efeitos adversos. É importante que o tratamento seja sempre realizado com indicação e supervisão do seu médico.

Os efeitos mais comumente relatados na literatura médica são: náuseas, fraqueza, alterações do comportamento, do humor, fadiga, tonteira ou eventualmente intoxicação – principalmente nas apresentações com THC. Na maioria das vezes esses efeitos podem ser contornados com ajustes das doses da medicação, realizado pelo seu médico.

Não. O CBD ou a associação CDB + THC deve ser sempre indicada e acompanhada por seu médico.

No Brasil o óleo de CBD ou CBD + THC deve ser prescrito por médico e importado.

Diversas populações – desde crianças com formas graves de epilepsias até idosos com determinadas doenças neurodegenerativas já foram estudas e utilizaram o CBD ou CBD + THC. Mulheres que desejam engravidar ou gestantes devem comunicar imediatamente o uso ao médico e devem suspender o uso do CBD ou do THC + CBD.