Problemas com a qualidade do sono afetam 65% da população brasileira, segundo pesquisa da Associação Brasileira do Sono
Fase crônica do Transtorno do Sono impacta diretamente na qualidade de vida e no desempenho profissional
Problemas com a qualidade do sono afetam 65% da população brasileira, segundo pesquisa da Associação Brasileira do Sono (ABS), um percentual acima da média mundial que é de 45%. Dificuldades para adormecer ou para permanecer dormindo podem ocorrer mesmo quando se mantém um ritual e horários adequados. Uma das alternativas com bons resultados é a terapia canabinoide, que vem se mostrando eficaz para reduzir o tempo de início do sono e proporcionar uma noite reparadora.
O surgimento e a cronificação da insônia podem ser explicados pelo modelo dos 3P´s:
- Predisposição: histórico familiar de dificuldade para dormir, sexo feminino (em especial na menopausa) e idade avançada.
- Precipitação: relacionada a mudanças de vida que podem ser tanto boas, como o nascimento de um bebê ou mudança de casa, quanto ruins, como uma doença ou um período de conflito familiar.
- Perpetuação: Associada a uma doença, como a depressão, ou situação comportamental compensatória, que é quando o indivíduo escolhe um horário do dia para repousar e durante a noite não dorme bem.
Segundo o neurologista Gabriel Micheli, gerente Médico Científico da Health Meds, o ideal é procurar um neurologista assim que as alterações no sono aparecem, antes de entrar na fase da perpetuação. “Apesar de estarmos em um período mais favorável da pandemia, com o avanço cada vez maior da cobertura vacinal pelo país, é inegável constatar que ela trouxe muitas consequências ruins para a qualidade do sono das pessoas. A mudança de rotina, o distanciamento social, a instabilidade econômica e o desemprego prejudicaram o sono dos brasileiros”, afirma o neurologista.